Mapeamento das Nascentes de Valinhos

Temos muitas críticas mas também reconhecemos as boas ações, parabéns ao DAEV por colocar em prática este projeto.

Desde de 2013 nossa Associação está pedindo para que se recupere nossos mananciais, este projeto é o primeiro passo: Recuperar as bacias para captar mais água - Novembro/2013

Desde 2012 a demanda de água é maior do que a oferta, suspender a construção de condomínios até que se equalize o abastecimento de água é fundamental para nossa cidade: Falta de água - setembro 2012

Matéria Do G1 Campinas e Região 14/03/2015

Após 1 ano de racionamento, Valinhos vai mapear nascentes para usar água 

Cidade tem 656 fontes; objetivo é verificar nível de degradação e recuperar.

Prefeitura diz não ter pensado em possibilidade porque havia abundância.

Após um ano de racionamento de água para a população de Valinhos (SP), a Prefeitura decidiu mapear, pela primeira vez, as 656 nascentes da cidade para verificar possibilidade de usar a água das fontes no abastecimento do município. O trabalho de avaliação custará cerca de R$ 160 mil, segundo o Departamento de Água e Esgoto (Daev).

As nascentes serão catalogadas por uma empresa, definida em licitação, que terá seis meses para executar o serviço. Ao final do processo, a companhia deverá emitir um laudo técnico de identificação e caracterização das fontes. Na etapa seguinte, um plano de recuperação dos mananciais será traçado.

Apesar da crise hídrica, segundo a Prefeitura, o mapeamento não foi feito antes porque havia abundância de água na cidade.

Nascentes serão recuperadas para que água possa abastecer cidade (Foto: Reprodução / EPTV)

Recuperação 

Alguns mananciais estão escondidos no meio da vegetação em áreas mais altas da cidade e não possuem a proteção necessária para permanecerem ativos. Atualmente a única referência da Prefeitura para localizar as nascentes é uma planta cartográfica do estado de São Paulo, feita em 2000, com base em fotos aéreas.

O Daev acredita que, com a recuperação das nascentes, será possível aumentar o fluxo de água em Valinhos e, desta forma, preparar a cidade para uma nova crise hídrica no futuro.

"Cada vez mais se faz empreendimentos imobiliários, se faz habitações na cidade, e vão encurralando as nascentes, elas vão ficando muito diminutas, sem área verde em volta. A intenção é preservar o entorno dessas nascentes", afirma o presidente do Daev, Luiz Mayr Neto.