8 de abril de 2013

Jardim São Bento sofre com esgoto a céu aberto

OBS:  O esgoto que escorre no São Bento vai para a uma das captações de abastecimento de água de Valinhos.

De: O Melhor de Valinhos 

Três problemas afligem os moradores de um dos bairros mais antigos e populosos de Valinhos: a falta da rede de esgoto, a irregularidade fundiária e ruas sem asfalto. Localizado a 14 km do centro da cidade, o Jardim São Bento do Recreio tem água, luz, escola, Posto de Saúde, mas ainda convive com esgoto a céu aberto, proveniente de fossas sem manutenção que escorrem pelas vias levando mau cheiro, sujeira e atraindo a presença de insetos. O bairro tem mais de 60 anos e há 13 moradores lutam para conseguir melhorias. Outros bairros mais recentes de Valinhos já contam com rede de esgoto.

Nas ruas existem vários pontos de vazamento de fossas. Crianças passavam por ali, para chegar ao destino, à escola ou a suas casas, atravessando essas verdadeiras poças de imundície. Segundo a Associação dos Moradores do Bairro, o Departamento de Águas e Esgotos de Valinhos (DAEV) considera inviável financeiramente esvaziar as fossas de cada morador e estima um prazo de um ano e meio para fazer a Estação de Tratamento de Esgoto. “A rede está praticamente pronta, mas sem a ETA, o DAEV não quer concluir a rede para impedir que ligações clandestinas sejam feitas no local”, comentou Vanderlei dos Santos Portugal, que trabalha pelas melhorias do bairro desde que a Associação de Moradores foi criada em 2001.

Ainda segundo Vanderlei, o alvará de uso e ocupação do solo já foi aprovado pela CETESB para a instalação da estação de tratamento, agora falta o projeto do DAEV para definir e concluir a obra, o que deverá demorar mais de um ano. A moradora Monique Bianquini disse que há cerca de uma no e meio fez 18 requerimentos à Prefeitura para pedir uma solução para a fossa que escorria em frente ao portão da sua residência, mas nada adiantou. “Foi só quando eu mandei passar uma máquina aqui para desviar o fluxo do esgoto para baixo que a Prefeitura apareceu”, conta.

Em reunião realizada entre a Associação do Bairro e o prefeito Clayton Machado no último dia 19 de março, a Prefeitura explicou que a questão sanitária está em análise no setor de Engenharia do DAEV que avalia o local ideal para instalar a ETA, uma vez que o projeto original era inadequado.

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