Publicado em 08/10/2011 por claricevillac
corre o córrego
corre escorre
vai sem pressa
vai existindo
[é todo tempo]
corre o córrego
vai-se esvai-se
corre lento
segue indo
[tudo é no tempo]
corre o córrego
segue a si
e sente em si
o movimento
[a todo tempo]
corre o córrego
não recusa
jamais recua
sábio destino
[o tempo ensina]
corre o córrego
e finda em mar
sem olvidar
do fio a fonte
[o tempo é terno]
corre o córrego
de águas claras
às margens verdes
fluir é ninho
[tempo é caminho]
Raul Motta – Outubro, 2011. O poema nasceu desta foto
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