30 de outubro de 2013

Região de Campinas pede vazão extra do Sistema Cantareira

Se cuidássemos de nossas nascentes e córregos não precisaríamos de água de outros locais, mas soterramos nossas nascentes para construção de moradias e depois pedem para São Paulo liberar a água...


Fonte: http://omelhordevalinhos.com.br/portal/?p=41659


A região de Campinas vai pedir um aumento de apenas 3 metros cúbicos (m³/s) de água por segundo do Sistema Cantareira a partir de 2014, quando ocorrerá a renovação da outorga, ampliando assim, dos atuais 5m3/s para 8m3/s a oferta de água do sistema para as Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Bacias PCJ).

Mas, para que isso ocorra, a Região Metropolitana de São Paulo terá que reduzir sua outorga dos atuais 31m³/s para 28m³/s. A proposta foi aprovada nesta terça-feira (29) em Campinas, na reunião da Câmara Técnica de Planejamento, e terá ainda que ser referendada pelos Comitês PCJ antes de ser levada a São Paulo.

O volume aprovado é distante da proposta que foi apresentada pelo Consórcio das Bacias PCJ. O consórcio queria uma outorga de 12m³/s, acrescentando anualmente 1m³/s a partir de 2018 até chegar em 18m3/s no fim da concessão.

Esse volume, segundo o secretário executivo do consórcio, Francisco Lahoz, foi calculado com base nas necessidades da região, e que levou em conta o incremento populacional previsto para o período.

Na reunião foi definido que a região vai exigir que os 8m³/s sejam liberados, mas se até 2018 as duas represas previstas para serem construídas em Pedreira e Amparo não estiverem em operação, a região passará a ter direito a mais 1m³/s anualmente, e chegará a 14m³/s em 2024.

“Não adianta a gente exigir volumes maiores, porque podemos colocar em risco o sistema”, disse o secretário executivo dos Comitês, Luiz Roberto Moretti.

Ele explicou que a capacidade do sistema permite a retirada de 36m³/s — 31m³/s para São Paulo e 5m³/s para a região de Campinas — em condições de normalidade, ou seja, quando as represas estão armazenando acima de 50% da capacidade.

Lahoz afirmou que o consórcio pode até concordar com o que foi aprovado, desde que a vazão de 8m³/s ocorra no período das chuvas, entre dezembro e março. De abril a novembro, no período de estiagem, segundo ele, a região precisa de mais.

Outra proposta que será levada ao referendo dos Comitês PCJ é uma mudança no Banco de Água. Nele fica armazenado, de forma virtual, a água que as regiões de São Paulo e Campinas deixam de retirar do sistema.

Na reunião foi aprovada a proposta de reformulação do banco, criando uma reserva estratégica de 120 milhões de metros cúbicos, metade para o PCJ e metade para São Paulo.

Informações Prefeitura de Valinhos


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