14 de maio de 2012

Da horta urbana para o prato



Que bom seria viver numa cidade onde os moradores pudessem comprar alimentos frescos, orgânicos, diretamente das mãos dos agricultores, sem intermediação nem as filas dos supermercados. Isso existe. Basta se dirigir à “horta urbana”, escolher as verduras e legumes que ainda estão na terra, pagar ao produtor que cuida dessa área e, simples assim, contribuir para a perpetuação da atividade.

Há 20 anos, essa rotina garante o suprimento de hortaliças a mercados, hotéis, restaurantes e a mais da metade da população do município de Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso. Sem falar nos consumidores da capital Cuiabá, que viajam 60 quilômetros para prestigiar a única experiência conhecida no estado, que se vangloria por suprir o mundo com soja, mas não consegue investir nos itens básicos na mesa dos brasileiros. “Nos finais de semana, o pessoal de Cuiabá vem todo comprar aqui. Você tem que ver, não sobra nada”, conta Flori Voos, coordenador da Horta Comunitária Santa Edviges.

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