A degradação do meio ambiente não é visível ao cidadão que não se relaciona com o seu município. Diferentemente de São Paulo, não existe em nossa cidade um incômodo comum a todos os seus habitantes. Ora é um bairro alagado (São Joaquim) ou outro com desabrigados (Capela) por conta das chuvas; ora é o engarrafamento que atinge os que transitam nos horários de pico ou o racionamento de água em algumas regiões. E a repulsa de alguns segmentos ao loteamento da Fazenda Cachoeira.
Uma minoria conhece as erosões e voçorocas, as nascentes e córregos aterrados (vide http://www.eloambiental.org.br/inventario/da_indice.php ), nem tampouco que nos períodos secos o nosso abastecimento de água atinge um terço do nível considerado crítico pela ONU (1.500m³/hab/ano). Essas questões, como todos os seus critérios, não são auditados “in loco” pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente ao conceder o selo “Município Verde Azul”. E a Câmara de Vereadores não fiscaliza e o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente não existe.
O que faz o Executivo e o Legislativo moverem-se em direção as suas obrigações e compromissos é a opinião pública. Não aquela estática, mas a que comparece e manifesta-se em bloco. Pense nisso quando for convidado (a) para Campanhas Cidadãs ou Movimentos Comunitários.
Valdir Barreto
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